Roque
Passos
Olho
o Mar através dos olhos que foram ao Outeiro.
A
beleza das águas que atingem o Pernambuco
Me fascina
e me faz viajar.
Há
tanta saudade e desejo expressos no descrever de uma tarde,
Marcada
por sorvete e o brilho da Lua.
Navego
na magia de palavras que queimam pelo teor de paixão que carregam.
Desejo
que sejam para mim, que alimentem meu ego,
Minha
vaidade, minha Alma.
Adoraria
ter o coração disparado por um toque,
Uma
leve carícia, um Eu Te Adoro.
O
sabor dos pedaços de chocolate ainda está na minha boca.
Os
desejos incontidos que afloram por todos os poros de Alma Poética
Queimam
a minha pele, roubam a minha razão.
Mas
como posso sentir-me assim?
É
tão pessoal.
Feito
para alguém desejado ao extremo, por uma Alma tomada de romantismo,
E
por um brilho que só o Amor, alimentado pela chama do desejo,
Pode
despertar.
Oh!
Perdoe-me, por apossar-me de declarações tão intimas.
Mas
como não mergulhar em palavras que traduzem sentimentos
Tão
arrebatadores? Como não se entregar a beleza da confissão do prazer que um
simples gesto de carinho pode nos proporcionar?
Ah,
como gostaria de ter aquela tarde, viver os bons momentos, os dias perfeitos...
Embriagar-me
com toda a paixão contida em Alma Poética.
Não
me arrependo da invasão. Pelo contrário.
Peço
que o Tempo, o Universo conspire para que eu tenha a mesma sorte.
O
sorvete pode ser só de baunilha, a tarde pode até ter chuva...
Mas
que os sentimentos me dominem, aflorem, transbordem...
Façam-me
viajar, levitar... Flutuar no mar de encanto e paixão.
Ser
Alma romântica, avassaladora... Poética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário